segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

O dia em Salta - segundo e último dia

o dia começou bem cedo, apesar de ter ido dormir muito tarde, quase às três da manha. Às 9h30min. já estava de pé para tentar escrever.
Quando me levantei, duas argentinas, Juli e Luc, estavam conversando com Gozalo (italiano). Ainda parecendo meio bêbados, falavam muito alto sobre a noite anterior e nos fazia sorrir a todos com as histórias.
Depois que escrevi, fui ao seu encontro, compartilhar um pouco destas histórias, sorrir, aproveitar a companhia das meninas, que, já no dia de hoje, iriam para Tilcara (um lugar lindo muito próximo daqui da Salta-capital).
Ficamos conversando, comendo, sorrindo... as pessoas foram chegando e se integrando ao papo. Só nao se levantavam as outras três argentinas que acompanhavam Luc e Juli. Era divertido porque elas, ainda bêbadas, acabam reclamando muito de tudo! Ríamos todos, brincávamos. André, um dos portugueses, rapidamente se integrou à brincadeira e a tornou ainda mais engraçada. Aliás, nao é difícil para André integrar-se e fazer as pessoas sorrirem.
Quando as demais argentinas acordaram, foi ainda mais engraçado. Elas brincavam o tempo todo com o dono da casa (que faz cara de sério, mas está o tempo todo, brincando) e fazia a todo mundo rir com o modo como os argentinos se tratam entre si. Quem está de fora, pensa que eles se ofendem e nada mais.
Foram tempos de riso fácil e enérgico. Mas, faltava Coc. Ela tinha chegado completamente bêbada e nao conseguia se levantar. Ninguém conseguia acordá-la. E, quando conseguiram, ela seguia falando um monte de besteiras, como se ainda estivessa dormindo.
Tudo estava muito bom, muito engraçao, mas era chagada a hora de as 5 argentinas e de outros argentinos com quem nao tivemos tanta intimidade, fossem embora. Era a pior hora, depois de tanto compartilhamento, de tanta alegria juntos. Tiramos muitas fotos, nos abraçamos, trocamos e-mail.
Quanto às meninas, nao tive tanta saudade porque, espero, vamos nos encontrar em Rosário em mais alguns dias.
Passadas as despedidas, fomos Taís, Fernando, André e eu até a rodoviária comprar passagens para Tilcara amanha e depois sairmos para San Lorenzo.
Em San Lorenzo, fomos a um parque numa montanha, sentamos, comemos alguma coisa e saímos para subir a montanha. Eu, depois do dia de ontem, em que caminhei por 14 horas, nao conseguia me levantar e fiquei sentado por um tempo até encontrar forças.
Enquanto isso, começou a chover muito. Trovoadas, raios... era impressionante! Como conheço um pouco sobre clima, imaginei que a chuva nao iria passar tao rápido. Taís, no entanto, teimava que tudo nao passava de uma chuva de verao.
O certo é que a temperatura começou a baixar e a chuva a ficar mais forte e contínua.
Quando deu uma trégua, conseguimos descer uma parte mais alta e pegar ônibus no pé da montanha.
Voltamos para casa e, por algum tempo, planejamos o que iríamos comer. Os portugueses queriam fazer um prato para todos e Taís queria fazer ravioles para mim. Saímos ao supermercado, compramos umas coisas e voltamos. Estávamos todos muito cansados, mas queríamos compartilhar a comida.
Agora, Taís e André estao na cozinha. Vamos, um pouco mais tarde nos encontrar todos diante da mesa.

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