quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

o dia em San Martín de los Andes

Quando acordei às 8h30min. Mónica já estava de pé fazia tempo. Ela trabalhava no computador
Tomei um banho e a esperei lavar a roupa, organizar algunas coisas e fomos ao “pueblo”. Aí está o lago Lacar e a praia de Catritre, onde iríamos depois de que Mónica pagasse seu aluguel, resolvesse algumas coisas de seu trabalho em San Martín e eu conseguisse comprara passagens para ir ao Chile.
Como nao consegui uma passagem direto a Valdivia, terei que descer ainda mais ao sul da Argentina, para Bariloche, de modo que possa tentar encontrar um ônibus que saia daí para o Chile até o sábado. Comprei passagem por um caminho para Bariloche que vai pela rota dos sete lagos, lagos andinos, às margens da estrada.
Às 12h, estávamos com tudo pronto para irmos a uma praia do lago Lacar, que é um dos lagos que vou encontrar no caminho para Bariloche.
Na ida, num táxi, me encantei com a paisagem. Da estrada, era possível ver logo abaixo o lago enorme e azul . Ao fundo, umas montanhas com o topo nevado e, ao redor, muitas cores. O céu, por exemplo, tinha um azul impressionante.
Evidentemente, nao deixei passar isso sem um registro. No reflexo, pedi ao motorista que parasse um momento para fazer umas fotos.
Alguns minutos depois, já estávamos na praia onde passamos toda a manha. Era lindo ver aquela paisagem.
O sol estava muito quente, a água muito gelada, as pessoas se metiam na água junto com os cachorros e ficavam todo o tempo brincando. Como neste lugar, durante todo o ano faz frio, um dia de calor é como um renascimento. Tudo se desabrocha: as crianças, os cachorros, os adultos, as plantas…
Para passar o tempo, o esporte é brincar de galinha d’água, aquela brincadeira de jogar pedras na água para que saiam meio que planando.
Ficamos aí até umas 14 h e, depois percorremos alguns a praia até um camping Mapuche, importante tribo indígena do sul da Argentina. Quando chegamos aí, Mónica me contou que os indígenas Mapuche estao muito organizados por aquí. Têm conseguido grandes êxitos em sua luta. Uma coisa importante é que conseguiram abrir a universidade a suas reivindicaçoes e a seus integrantes. Por isso, inclusive, consegiram demarcar uma parte de suas terras nos Tribunais, através de seus integrantes formados em direito.
Depois daí, resolvemos voltar ao “pueblo” camihando. Eram mais ou menos 6km de subidas e decidas, algumas partes em pura terra e poiera, mas o que queria era desfrutar do sol e do vento frio que faziam, fora a grande paisagem.
Durante todo o caminho, vim tirando fotos, olhando as flores, sobretudo, rosas mosquetas que nascem naturalmente quando se vai embora a neve.
Depois de uma hora e meia, chegamos ao “pueblo”. Estava com fome e muito cansado, com os tênis cheios de areia, mas Mónica precisava ir à Universidade e a uma escola fechar seus trabalhos. Tomamos um sorvete maravilhoso, artesanal, e fomos resolver as coisas de Mónica. Enquanto isso, minha vontade era de tomar um bom banho e deitar. Mas, acabei vendo uns adolescentes jogando basquete na quadra da Universidade. Tinha vontade de pedir para jogar, mas estava muito cansado para fazer qualquer esforço.
Fiquei só olhando mesmo…
Depois, quando Mónica veio ao meu encontro, me disse que uma senhora a havia convidado para um jantar às 22h. Assim, teríamos que voltar a casa, tomar um banho e vim para o “pueblo”. Fomos a rodoviária, compramos uns “alfajores”, um doce muito gostoso, típico da Argentina, e pegamos o ônibus para casa.
Só foi pisar os pés na sala, meu cansaço bateu de verdade. Depois que tomei um banho entao… nao podia nem pensar em sair. Além disso, estava preocupado em nao dormir muito tarde e nao perder a viagem para Bariloche.
Assim, pedi a comprensao de Mónica e fiquei em casa organizando minhas coisas, refletindo sobre o dia, escrevendo…

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