sábado, 15 de dezembro de 2007

Um passeio pela vida Portenha... com um pouco de turismo

Hoje pela manha acordei com muita vontade de sair pela rua caminhando... queria passear pelo comercio como se estivesse em uma cidade muito muito conhecida. Queria encontrar malabares. Era tambem uma forma de encontrar pessoas interessantes, abertas, comumente um pouco mais envolvida com a cultura das ruas. B

Antes, contudo, tomei um café-da-manha reforcad. Mas, nao foi um momento tao interessante. Na cozinha do hostel só tinha gente do norte da Europa. Era impressionante como ninguém falava com ninguém. Como as pessoas só olhavam para a comida, com a cabeca baixa.

De repente chegou Vinícius, um brasileiro do Rio de Janeiro que veio para cá aprender um pouco de espanhol. Ele está servindo a Marinha. Falamos um pouco sobre direitos humanos e, por um momento, fiz uma brincadeira com ele. Perguntei-lhe como estava o empenho da marinha para queimar os documentos da ditadura militar. Ele ficou um pouco sem graca, mas caiu na brincadeira.

Depois, no hall do hostel, encontrei a Henrietta, uma menina da Alemanha. Desde ontem que ela tenta falar comigo, mas nao conseguíamos nos comunicar por ela só falar ingles com as pessoas. Hoje, ela me disse que falava frances. Assim que comecamos um bom papo. Muito gente boa!

Bom, mas precisava encontrar os malabares e, assim fui para a rua.

Nick (o ingles) e disse que tambem gostava de malabares e muito pacientemente me acompanhou pela rua.

Caminhamos toda a manha por dois calcadoes muito famosos (calle Florida e calle Lavalle). Niguem sabia nos dizer onde podiamos encontrar o que buscavamos. Mas, continuamos mesmo assim...

Em um momento achamos que seria melhor ir a Rodoviaria (porque estavamos muito perto, tentar comprar passagem para outras cidades. Nick quer passar o Natal em Bariloche e eu ainda nao sei para aonde quero ir no Natal, mas creio que gostaria de estar em San Martin de los Andes na terca-feira para encontrar Monica, uma amiga biologa que conheci quando estava na Espanha.

Na rodoviaria percebi que as passagens de onibus aumentaram muito de preco. Nao esta como antes quando vim pra ca desde Foz do Iguacu. Assim que nao comprei nada ainda. Deixei Nick procurar a sua para Bariloche e fui ligar para Horacio. Amanha vou sair com ele e sua familia. Vamos passar o dia caminhando por Buenos Aires e, decerto, vamos almocar juntos.

Depois da rodoviaria, caminhamos Nick um pouco para encontrar um lugar para comer. Fomos a um restaurante chamado Bogotá, na rua Sarmiento. Havia uma garconte muito simpática e solícita. Enquanto nos servia, conversamos muito com ela. Isso é o melhor, conhecer as pessoas normais, ou seja, as pessoas que vivem e trabalham no lugar.

Terminamos o almoco e continuamos a caminhada por uma hora até a Recoleta. Queríamos ver a feira, falar com as pessoas. Isso foi bom. Vimos umas pessoas fazendo malabares, nos aproximamos e comecamos a falar com elas. Foi interessante! Conheci Hermán, que me convidou para ir na segunda para uma festas em que toca um grupo de percussao de Buenos Aires em um espaco em que se encontram pessoas que gostam de cultura e arte alternativa. Nao sei se vou ainda porque a idéias é que a noite, na segunda, me vá a San Martín de los Andes.

Em seguida, encontramos umas pessoas do Hostel em que estamos. Mas, eles já estavam organizados para fazer algumas coisas e nós outras. Entao conversamos um pouco e fomos para outras partes da praca, depois para a flor de metal e a Faculdade de Direito.

Voltamos a praca depois de caminhar um pouco e escutamos muito boa música. Havia um casal jovem cantando tudo o que havia de mais bonito da música espanhola, Sabina, Aute, Sílvio Rodriguez, Mercedes Zoza... perfeito!

Ficamos aí por uns minutos e fomos para o hostel. Já era 18h. Na volta, além de passarmos por uma gavacao de um filme frances aqui em Buenos Aires, vínhamos caminhando de novo e presencíamos um furto, algo que nao é tao comum em Beunos Aires. Fiquei um pouco assustado porque a senhora gritava muito. Isso me fez pensar sobre as injusticas, sobre o modo como as sociedades estao organizadas em torno da injustica social...

Vim com esse pensamento até o hostel. E, aqui ele se completou com outras reflexoes que fiz com o menino israelense que está aqui (Nir é seu nome). Ele queria aprender espanhol e nao conseguia falar com as pessoas. Também porque é mais comodo expressar-se em uma língua que fala corriqueiramente.

Entao, aproveitei para ensinar um pouco da língua conversando coisas de seu dia-a-dia. Nir era do exército de Israel. Prestou servico militar por 5 anos. Com esta informacao comecei a lhe perguntar como é para ele a relacao com a Palestina , como é fazer parte de um exército que faz tantas coisas, que comete tantas injusticas. Ele, claro, ficou numa saia justa. Porque nao sabia o que dizer, mas, de qualquer forma, como foi obrigado a estar aí, nao se sentia responsável pelas coisas. Ainda mais que seu trabalho nao estava diretamente relacionado com a contencao dos Palestinos. E a conversa continuou... acabei descobrindo que ele vive em um Kibuts (uma estrutura socialista que se implntou em Israel). Falamos de Cuba, dos países da América Latina que está visintando faz 3 meses e vai vistiar nos próximos 4 meses.

Agora, vamos air para comer alguma coisa e, com certeza, vamos falar sobre mais coisas interessantes. Espero, porque Nir é uma boa pessoa e muito simpático.

Nenhum comentário: